Consumo Livreiro em Portugal
Quando comparado com o consumo livreiro de outros países, o de Portugal fica muito aquem do que se pretenderia ser o ideal. Nos anos 90, após a entrada de portugal para CEE (1986), realizaram-se vários estudos, concluindo-se que embora benéfica, esta adesão, veio acentuar as desigualdades sociais, "(...) toda a gente melhorou. A diferença é que entre os mais ricos e os mais pobres o afastamento é agora maior (...)", cintando António Barreto. Tal Diferença, reflectia-se principalmente nos sectores do rendimento e consumo, educação e cultura e lazer. Dando principal destaque, ao sector da Educação, nos anos 90, o analfabetismo era ainda um problema importante, que como não podia deixar de ser, afecta consideravelmente o Consumo livreiro Nacional. No entanto, é de mencionar o aumento de alunos existentes. Este aumento por sua vez, mexe com os dados relativos a compras de livros, visto que uma grande parte da população portuguesa, afirma que os unicos livros que adquire, são livros escolares, obrigatórios para a educação dos filhos. Já em 2003, um outro estudo, sobre os Habitos de Leitura e Compra de Livros em Portugal Continental, esta situação continua a ser constante. De acordo com o referido estudo, em Portugal, os valores mais altos de leitura vão para as publicações periódicas(jornais, revistas, entre outros), nomeadamente nas classes etárias mais velhas. Concluindo-se assim que em Portugal, a compra de livros (já incluindo os manuais escolares) é bastante inferior à compra de jornais e revistas. Para finalisar, considerou-se pertinente, dar a conhecer, quais os locais de eleição dos portgueses, para aquisição literária, estes são, as livrarias e tabacarias, em primeiro lugar, seguindo-lhe os hiper ou supermarcados, as feiras do livro, Clube do livro, Venda porta a porta, Alfarrabista e Internet.
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